terça-feira, 3 de maio de 2011

Sol, Ar e Amor: Senti-los ou evitá-los?

Ao ser indagado sobre a existência do amor, tive um "insight" e imaginei se fôssemos atingidos pelos raios solares, sentiríamos o seu potencial calor, emanado pela sua luz. Apesar de não podermos tocá-lo, saberíamos da sua existência.
Será que existem pessoas que não acreditam que o sol é uma estrela que nos fornece a luz e o calor necessário à vida? É pouco provável, pois mesmo sem ter a tangibilidade é um fato comprovado.
Você já teve notícia de alguém que não acredite na existência do ar? Que negue a sua necessidade para o surgimento do fogo e para a respiração dos seres aeróbios?
Recusar esses dois fatores seria um imenso contra-senso, um paradoxo existencial para o ser humano, para a concepção da vida, baseada na necessidade de oxigênio e na descoberta do fogo.
Se é algo que sentimos na pele, que nos aquece e que preenche o nosso peito, por que então ainda duvidar da existência do amor?
O amor aquece até os mais gélidos corações endurecidos, ilumina as trevas das frustrações passadas e, quando encontra terreno fértil, finca raízes profundas, florescendo e frutificando dádivas maravilhosas aos que se enveredam pelos seus profícuos caminhos.
Eis a luz que ilumina o mundo e que preenche todas as lacunas do ser com a sua força benéfica, cativante e maravilhosa.
Temer um sentimento tão lindo e consolador é não querer dar uma oportunidade para que a alegria, o entusiasmo e a boa vontade possam inundar o nosso pensamento, ocupando o seu espaço devido, às vezes por nós recusado, mas sempre necessário.
Negar-se ao amor é um ato falho, incoerente; é tentar remar contra a maré, ir contra todos os que pensam positivamente: basta ver alguém por um certo tempo e perceber o quão o amor é essencial, nem que seja para demonstrar o amor próprio!