segunda-feira, 4 de abril de 2011

AMOR DE JARDINEIRO



A flor que eu colhi
Os espinhos, podei
Cultivei, cativei
Tratei com carinho
Zelo, dedicação
Meu pobre coração
Tinha até feito um ninho
Tentei, esgotei
O orgulho não liguei
Sem esperanças, perdi

O botão que era meu
Em pensamento já era
A vida é um carrossel
Uma vida, quem me dera

Então, um triste fim
Tragédia premeditada
Ciúme foi o estopim
E aquela flor despedaçada
Tentou voltar para mim
E a paixão desenfreada
Que renasceu em mim
Com todo o seu esplendor
Meu anjo querubim
Agora é só amor!

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