quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reencontros

Mulheres meninas merecem maravilhas
reencontro senil ou na puberdade
Por ti, meu peito clama, fervilha:
Linda Lina! Louca liberdade

Uma mulher menina encanta e conquista
Sem esforçar-se, amiúde, seduz
Presa, inerte em minha revista
Aguardando, ansiosa, o beijo de luz!

Pudesse eu, infeliz sonhador
Levantar teu véu, mirar o teu semblante
Oh! Hidra minha! Eu, ainda confiante
Petrificar-me-ia de tanto amor!

Devolva-me ao mundo dos eleitos
Talvez não o quisesse por agora
Mas o que bate em meu peito implora:
Ama-me! Para enfim, rir satisfeito

Transcender, por sentimento
É árduo, rude e brutal
És para mim, um ideal
Muito mais que um relacionamento,
Decerto que não são palavras ao vento!
Mas, um puro amor especial
Pedindo apenas um momento
De voltar a ser igual!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

AMOR DE JARDINEIRO



A flor que eu colhi
Os espinhos, podei
Cultivei, cativei
Tratei com carinho
Zelo, dedicação
Meu pobre coração
Tinha até feito um ninho
Tentei, esgotei
O orgulho não liguei
Sem esperanças, perdi

O botão que era meu
Em pensamento já era
A vida é um carrossel
Uma vida, quem me dera

Então, um triste fim
Tragédia premeditada
Ciúme foi o estopim
E aquela flor despedaçada
Tentou voltar para mim
E a paixão desenfreada
Que renasceu em mim
Com todo o seu esplendor
Meu anjo querubim
Agora é só amor!