O Tempo e as bananas
Algumas
vezes, não acreditamos no potencial existente em nós para sobrepujarmos os
nossos obstáculos, alguns que nós mesmos escolhemos, outros que a vida nos
impõe...
Ficamos
com a nítida sensação de que não somos tudo aquilo o que acham da gente, pois, apesar
de não admitirmos que não damos importância ao que vão pensar dos nossos atos e
de nossas escolhas, o nosso ego clama pela aceitação de nossas loucuras e
devaneios…
Quando
essas situações acontecem, é o exato momento em que devemos entronizar e refletir
o quanto já caminhamos e o quanto ainda podemos progredir: andar mais uma
milha, subir mais um degrau, ir cada vez mais longe, escrever mais uma linha no
livro da vida; tudo isso em busca da realização dos nossos sonhos, onde
tentamos concretizar as nossas utopias... Nesse ínterim, hão de surgir pessoas
agradáveis que irão partilhar de todos os nossos momentos, sejam eles bons ou
difíceis…
Devemos
apenas perceber quando elas aparecem e, muitas vezes, elas também precisam de
interação, de paciência, de aceitação, porque buscam as mesmas necessidades que
nós e descobrimos que não basta apenas sermos interessantes, esforçados,
inteligentes, engraçados, dedicados e abnegados. Temos que deixar o senhor do
nosso destino – o Tempo fazer a parte dele: seja para amadurecer umas “bananas”
que encontramos na beira do caminho, seja para que percebamos que ninguém
escapa do seu jugo.