terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Tempo e as bananas





O Tempo e as bananas


Algumas vezes, não acreditamos no potencial existente em nós para sobrepujarmos os nossos obstáculos, alguns que nós mesmos escolhemos, outros que a vida nos impõe...
Ficamos com a nítida sensação de que não somos tudo aquilo o que acham da gente, pois, apesar de não admitirmos que não damos importância ao que vão pensar dos nossos atos e de nossas escolhas, o nosso ego clama pela aceitação de nossas loucuras e devaneios…
Quando essas situações acontecem, é o exato momento em que devemos entronizar e refletir o quanto já caminhamos e o quanto ainda podemos progredir: andar mais uma milha, subir mais um degrau, ir cada vez mais longe, escrever mais uma linha no livro da vida; tudo isso em busca da realização dos nossos sonhos, onde tentamos concretizar as nossas utopias... Nesse ínterim, hão de surgir pessoas agradáveis que irão partilhar de todos os nossos momentos, sejam eles bons ou difíceis…
Devemos apenas perceber quando elas aparecem e, muitas vezes, elas também precisam de interação, de paciência, de aceitação, porque buscam as mesmas necessidades que nós e descobrimos que não basta apenas sermos interessantes, esforçados, inteligentes, engraçados, dedicados e abnegados. Temos que deixar o senhor do nosso destino – o Tempo fazer a parte dele: seja para amadurecer umas “bananas” que encontramos na beira do caminho, seja para que percebamos que ninguém escapa do seu jugo.



terça-feira, 3 de maio de 2011

Sol, Ar e Amor: Senti-los ou evitá-los?

Ao ser indagado sobre a existência do amor, tive um "insight" e imaginei se fôssemos atingidos pelos raios solares, sentiríamos o seu potencial calor, emanado pela sua luz. Apesar de não podermos tocá-lo, saberíamos da sua existência.
Será que existem pessoas que não acreditam que o sol é uma estrela que nos fornece a luz e o calor necessário à vida? É pouco provável, pois mesmo sem ter a tangibilidade é um fato comprovado.
Você já teve notícia de alguém que não acredite na existência do ar? Que negue a sua necessidade para o surgimento do fogo e para a respiração dos seres aeróbios?
Recusar esses dois fatores seria um imenso contra-senso, um paradoxo existencial para o ser humano, para a concepção da vida, baseada na necessidade de oxigênio e na descoberta do fogo.
Se é algo que sentimos na pele, que nos aquece e que preenche o nosso peito, por que então ainda duvidar da existência do amor?
O amor aquece até os mais gélidos corações endurecidos, ilumina as trevas das frustrações passadas e, quando encontra terreno fértil, finca raízes profundas, florescendo e frutificando dádivas maravilhosas aos que se enveredam pelos seus profícuos caminhos.
Eis a luz que ilumina o mundo e que preenche todas as lacunas do ser com a sua força benéfica, cativante e maravilhosa.
Temer um sentimento tão lindo e consolador é não querer dar uma oportunidade para que a alegria, o entusiasmo e a boa vontade possam inundar o nosso pensamento, ocupando o seu espaço devido, às vezes por nós recusado, mas sempre necessário.
Negar-se ao amor é um ato falho, incoerente; é tentar remar contra a maré, ir contra todos os que pensam positivamente: basta ver alguém por um certo tempo e perceber o quão o amor é essencial, nem que seja para demonstrar o amor próprio!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reencontros

Mulheres meninas merecem maravilhas
reencontro senil ou na puberdade
Por ti, meu peito clama, fervilha:
Linda Lina! Louca liberdade

Uma mulher menina encanta e conquista
Sem esforçar-se, amiúde, seduz
Presa, inerte em minha revista
Aguardando, ansiosa, o beijo de luz!

Pudesse eu, infeliz sonhador
Levantar teu véu, mirar o teu semblante
Oh! Hidra minha! Eu, ainda confiante
Petrificar-me-ia de tanto amor!

Devolva-me ao mundo dos eleitos
Talvez não o quisesse por agora
Mas o que bate em meu peito implora:
Ama-me! Para enfim, rir satisfeito

Transcender, por sentimento
É árduo, rude e brutal
És para mim, um ideal
Muito mais que um relacionamento,
Decerto que não são palavras ao vento!
Mas, um puro amor especial
Pedindo apenas um momento
De voltar a ser igual!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

AMOR DE JARDINEIRO



A flor que eu colhi
Os espinhos, podei
Cultivei, cativei
Tratei com carinho
Zelo, dedicação
Meu pobre coração
Tinha até feito um ninho
Tentei, esgotei
O orgulho não liguei
Sem esperanças, perdi

O botão que era meu
Em pensamento já era
A vida é um carrossel
Uma vida, quem me dera

Então, um triste fim
Tragédia premeditada
Ciúme foi o estopim
E aquela flor despedaçada
Tentou voltar para mim
E a paixão desenfreada
Que renasceu em mim
Com todo o seu esplendor
Meu anjo querubim
Agora é só amor!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ritual de Iniciação

A primeira vez a gente não esquece...
O primeiro choro consciente (não aquele provocado pelas palmadas dos pais!);
O primeiro beijo (ainda que seja com um espelho!);
O primeiro dia de aula;
A primeira namorada;
A primeira discussão de relacionamento;
A primeira briga;
O primeiro emprego;
A primeira viagem;
A primeira mentira;
A primeira conquista;
A primeira derrota;

A máxima da  "primeira vez" sempre vai estar presente em nossas vidas... Por mais que não admitamos, vamos sujeitar-nos a experimentar situações insólitas, perturbadoras e divertidas (ou nem tanto!) que vão marcar a nossa memória para sempre.
Todos têm uma forma especial de rememorar das "primeiras vezes"... Alguns não gostam de lembrar, devido às péssimas experiências vividas; sejam no campo dos sentimentos, no trabalho, no lar, na área de ensino, no cotidiano...
Absorver a parte positiva de cada evento como um aprendizado e entender que o erro é necessário para o ser humano evoluir é uma forma de aceitar as situações de forma consciente e tranquila...
Não se faz uma obra-prima sem ter um rascunho anterior...
Não se faz um omelete sem quebrar alguns ovos!

domingo, 27 de março de 2011

Ponto de Vista (Nem sempre é o que parece)

viveria sem você...
de um modo que já não suporto a ideia de pensar que
no meio da multidão, gritaria do fundo do meu coração: eu te amo,
é a única opção que não faria, mesmo que eu não a reconhecesse
depois de tudo que passamos para reencontrarmo-nos, a solidão
sem ao menos dar a importância devida aos detalhes:
as tolices, bobagens e brincadeiras. Ficar apenas imaginando,
culpa em insinuar que me preocuparia demais com
assuntos cotidianos e corriqueiros seriam resultados da
perseverança, obstinação e força de vontade ao misturar desejo,
algo que você apenas semeou, restou-me então ter bastante
paciência, pois quando me apresentou o amor,
tinha me falado que eu deveria ter bastante
solução... Que todos saibam e comentem! A verdade é que não
te amo de verdade! Nada que fizer mudará isso! Não tenho
mais nenhum temor de assumir e dizer para o mundo que
independente de tudo em que você acredite, não tenho
coração, por mais que eu tente me explicar e
saber que certamente você tem a certeza de ser a dona do meu
pensamento diário; ainda assim, me alegra a notícia de
sentimentos por você: meu primeiro e último
De todas as formas possíveis e imagináveis, sempre tive


p.s. “a verdade só aparece quando é lida do fim ao começo”

segunda-feira, 21 de março de 2011

Homem- Sol


Depois de quase atropelar quem me auxilia em todos os momentos difíceis, a minha auto-estima, resolvi seguir o conselho indicado pela mesma: Queime o seu sol!
Queimar o seu sol, deixar que ele se consuma e se renove, numa sequência de explosões cíclicas, onde os sentimentos negativos são incinerados e transformam-se em biocombustível que vai alimentar a fornalha dos sublimes sentimentos, fazendo com que os mesmos irradiem para todas as direções.
Saber "incendiar-se" nas ocasiões oportunas pode ser a melhor maneira de iniciar a reação em cadeia, desde que o objetivo seja a força gravitacional.
Aprender a ser Sol... Deixar a energia irradiar, fluir, carregada de energia positiva é o meio adequado para atrair os diversos corpos - até mesmo os celestes! - e mantê-los no seu campo gravitacional, cada um com a sua órbita elíptica.
Manter a condição de "Astro-rei" requer uma certa manutenção de valores morais e éticos, bem como a quebra de paradigmas: um sol distante, sem corpos ao seu redor, é apenas uma estrela a mais no universo; um sol muito próximo, mesmo sem intenção , incandesce os astros; o sol perfeito é aquele que tem a noção exata do seu poder de atração e de destruição e mantém a distância segura dos corpos, fornecendo o calor vital e necessário à existência da vida nos diversos "corpos" celestes.